sábado, 15 de outubro de 2011
Singularidade
Para dispersar a atenção, leves pensamentos...
Você nunca realmente irá saber medir a altura do salto
Ou quão fundo será o poço que você vai cair....
Em ambos, a única certeza é o temor....
Seria mais uma aposta, acreditar que de repente tudo pode dar certo...
Presa na rotina de induzir o fundo do poço para que a realidade pareça menos dura...
Presa nos sorrisos do espelho
E nas lágrimas do desespero
Sugerimos algo, mas isso não é a melhor opção do cardápio...
Esperamos e pagamos para ver...
O Risco é o que excita, mesmo quando provoca o fim.
Somos vítimas de nós mesmos
Reféns dos nossos acasos premeditados...
Nas circunstâncias provocadas propositalmente
Para enganar a nós mesmos
O que peço, não condeno!
Por que se condeno não peço...
O que ouço, não digo...
Sinto!
E guardo e falo somente as letras que me convém...
Sou suspeita, de um plano de destruição
Mas sou uma vítima de uma futura salvação!
Pode ser que nada funcione e que tudo dê errado!
Tudo bem...
Por que nada estava esperando mesmo.
O fim já foi aceito
E o resto....
É uma opção minha, querer ou não!
Não discorde de mim
Nem pense que é maldade...
É singularidade!
E talvez, quando tudo voltar ao normal...
Eu tenha perdido muito...
Mas...
Se acaso eu voltar, já vou ter muito!
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