Não sei se quero escrever sobre ódio, sobre amor, sobre dor,
Sobre paixão, sobre medo, sobre fé...
Não sei o que mais pesa...Não sei do que mais rápido quero me livrar...
Não sei o que me amaldiçoa
Ou o que me eleva!
Não sei o que mais tem doido.
Não sei nada sobre regras, não sei se ...
Regras claras existem!
Perdida...Porque às vezes o mundo nos engole e a gente se perde
A gente se perde da gente.
E essa sensação de falta, de angustia, essa sensação de asfixia...
Nos penaliza, nos suga...
Nos definha!
E essa tentativa medonha de tentar descrever o que sinto, parece inútil
Porque são as palavras que têm me emudecido
Mas não encontro outros meios
Ou até tento, mas não bastam...
Esquisito!
Mas enfim... A regra é clara mas é a gente que não quer enxergar
Esperneia, chora.. Feito criança manhosa!
Mas é porque dói!
Dói ver o que é tão claro o que a gente tanto nega e renega
E luta contra, rema contra
Finge que não vê
Foge..
Se esconde....Mente!
Corre.
Uma hora a gente tropeça e bate de cara no chão
E ali com a face suja e sangrenta nos asfalto
Sentimos o frio
Mas ainda sim é algum aconchego para provocar o choro
É tanta dor que nem de se mover somos capazes
É tanto medo que nenhum abraço é capaz de confortar...
E quanto tempo mais vamos nos enganar com isso?
Quanto tempo mais vamos maquiar esse algo que talvez seja crônico?...
Eu careço de um choro longo e profundo...
Libertador.
