domingo, 11 de julho de 2010
Tempestade
Tempestades em dias secos
Revelam o frio daqui
Refletem o medo e o caos
Que por hora, possuem por completo
Traz rouquidão a voz
E a neblina ao olhar...
Revelam partes de uma história
Até hoje mal contada
Desvenda mistérios
Mesmo na escuridão
A tempestade traz mansidão....
Esqueço o frio, o vazio
Dias assim, umedecem minha pele de sol
Alivia a queimadura
Expõe a limpa face do ser e estar...
Sou sublime em querer a tempestade para purificar-me
Rearranjo, recomeço...
Realejo!
Respiração em sincronizadas pausas
....
O nada é completo
Assim como tudo é incompleto
O que falta aqui
Não existe
E nunca existirá...
Será espaço vazio eterno
A lembrar-me todo dia
A tocá-lo e vivê-lo
Sentir e sê-lo...
Se assim é
Sou o nada...e completa sou
Tenho nada a procurar mais
Só a saudade do que nunca existiu
A perpetuar na minha alma
Doer
Chorar
Despistar
Manter-me exclusa em momentos solícitos
Manter me só
Sem ninguém, neste vazio profundo
Porque ao entender que
Todo entardecer admirado
Lágrimas irei oferecer,
E de tristeza, noites embriagarei-me
E de medo...Atarei minhas mãos
E desacelerarei os passos
Mas continuo...
Vivo assim e continuo
Sem entender
Sem ser
E sem querer.
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Nossa que bela poesia.
ResponderExcluircontinue sem entender e fazendo ótimas poesias!
adorei esta!
Oi Tati, vou estar em Sto Andre dia 18 , me grava um cd com as músicas do seu blog antigo, pode ser? me manda um email pra gente conversar
ResponderExcluirvalerialuna_10@hotmail.com
beijosssssssssssss
Caramba você escreve muito bem, amei!
ResponderExcluirAmiga, lindo poema..
ResponderExcluirAmeiii