terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Sujeito...




Em vez de rostos...
Sombras!

De uma face desconhecida...
Mas sem inibição, do poder de destruição...
E a esta alma, que carece de imunidade contra o mal
Feridas justas, ou injustas
De lições que não se aprendem em escola
Nem em vida é tão claro como lousa e papel...

E o sujeito segue sangrando
Sujando o caminho
Desapegado do seu trilhar...
E não vê as curvas
E isso é o de menos...
Não vê as paisagens e os riachos portadores da sua cura
Portadores da vida que é sugada, neste cego trilhar....

O sujeito em vida, só aprendeu a caminhar e sangrar...
Chora por pretexto de mudar...

Sujeito sem face
Sujeito sem vida ...

5 comentários:

  1. Sujeito que ri e que chora...Sujeito que vive em busca de algo que não se sabe o que é... que vive em busca de sua própria essência.
    Tantos sujeitos num só sujeito.

    Belo texto!

    Beijos!
    @Lisi_psico

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. O sujeito é poeta. E o poeta sangra sentimentos...
    Beijos, Tati!

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  4. É o caminhar mecânico, do simples fazer sem razões aparentes. Sem gratidão e visão da intensidade da vida. Foi o que apreendi rs... Adorei!

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