quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Sob o olhar de um anjo...




Um gole precipitado de emoção
Tenras gotas de ardor!
Um sussurro, um gemido
Uma voz amiga...
Selando e findando.

A penumbra do futuro
Eterno brilho de alegria
Presente para os fins do dia...
Esquenta a alma e regozija!

Suave sensação
Plumas no chão!
Rostos no fim do túnel
Mãos que se elevam ao céu
Uma vida inteira pela frente
Até o último suspiro
Espírito e Alma sagrados
Até o piscar mais demorado...

Sombras, apago com borracha
Anjos, rabisco a lápis
Quando presentes em leves traços,
Perpetuam como tatuagem
Na alma
No ser e viver

Não conto os dias
Não uso relógio
Esqueço o tudo
Sou só o agora
Não quero o fim...
Nem o começo
Quero seu beijo tenro
Quente e suave
Pescoço ao enlace!

Somos todos
Somos um!
E que você saiba
Que nada é seu
Nem tudo é meu
O mundo é e está
Como nós somos e estamos
Apenas para somar
Suavizar...
E até enfeitiçar...
Consagrando enfim
Esse milagre
Vida...
Que seja assim!

3 comentários:

  1. Que assim seja, bela e romântica.
    adorei...

    ResponderExcluir
  2. Sensacional!

    Poema com clima de Augusto dos Anjos, só que com teu estilo bonito de escrever. Lindo texto que, de tão bom, não foi escrito a lápis e sim gravado com tinta perpétua.

    Um beijo a ti.

    ResponderExcluir
  3. Nossa Tati vc escreve muito bem!

    que lindo isso!! bjo

    ResponderExcluir